As mulheres e a política

O Governo aprovou a lei da paridade mas o Presidente da República vetou essa mesma lei. O que era pretendido com esta lei era estabelecer que todas as listas para a Assembleia da República, Parlamento Europeu e Autarquias Locais sejam compostas de modo a assegurar uma representação mínima de 33,3% de cada um dos sexos. O que se procurava com esta lei era a colocação de mulheres numa lista apenas devido ao seu sexo e não devido às suas qualidades e competências. Não nego as qualidades das mulheres e a sua importância vital para a política mas fazer uma lei que obrigue a isso é o cúmulo. Qualquer cidadão deve-se impor pelas suas capacidades físicas e intelectuais. A sociedade portuguesa deveria estar orientada para um modelo de “cultura de mérito”. Se as mulheres merecem um lugar numa lista devem provar que merecem esse lugar através do seu trabalho. Todos queremos ver mulheres na política, desde que sejam competentes.